terça-feira, 2 de novembro de 2010

Algumas medidas especiais devem ser tomadas quando se faz a repintura de um veiculo.

Algumas medidas especiais devem ser tomadas quando se faz a repintura de um veiculo. Um serviço mal executado pode ocasionar uma série de defeitos, muitos só são percebidos depois de terminado o trabalho, e um grande prejuízo para o profissional. Lembre-se que, no caso da repintura, qualquer defeito que surja só é eliminado repetindo-se todo o trabalho, desde o começo. Um detalhe importante que deve ser alvo de constante preocupação é o referente a tonalidade da repintura. Os fabricantes de tintas sempre procuram conscientizar o pintor automotivo da importância da técnica do alongamento. Segundo os técnicos do setor, o profissional que ano executar essa técnica certamente estará fora do mercado, em breve. Embora os proprietários de oficina e os próprios profissionais de repintura achem que o alongamento serve apenas para se gastar mais tinta, é preciso saber que isso ano é verdade. Hoje, existem algumas adequações de pigmentos que, sem o alongamento, fica quase impossível pintar uma peca cor o mesmo angulo de incidência da tinta – a nova e a original. alongamento consiste em preparar e pintar, alem da peça que está sendo recuperada, também as peças que ficam ao seu lado. No caso cie uma porta, por exemplo, é necessário que se prepare a lateral e pára-lama, fazendo o lixamento com uma lixa fina e que, no processo de pintura, o pintor alongue a pulverização da tinta para esses componentes também. Depois, a aplicação do verniz deve ser feita por completo (porta, lateral e pára-lama).
O que observar :
Quando um veiculo chega na oficina para ser repintado, o profissional deveria observar os seguintes aspectos:
- Em primeiro lugar, ele deve fazer uma limpeza geral da lataria do veiculo para eliminar os resíduos dos processos de cristalização (espécie de polimento, feito em postos e lava-rápidos). Essa limpeza deve ser feita com soluções desengraxantes, especialmente as hidrossolúveis que, embora mais lentas para secar, propiciam melhor retirada do silicone usado na cristalização. Se isto ano for feito, podem ocorrer problemas na hora da aplicação da tinta com o surgimento de crateras (conhecidas como olhos de peixe) e, posteriormente, com o desplacamento das camadas de tinta.
- Em seguida, faz-se o lixamento, o desbaste e a aplicação de massa de poliéster, observando sempre o processo de secagem especificado pelo fabricante para cada produto utilizado.
- Todos os fabricantes de tintas aconselham que nos reparos se utilize sempre a mesma marca de tinta original.
- O profissional da repintura deve comprar sempre os seus produtos de fornecedores confiáveis, porque os fabricantes estão repassando cada vez mais responsabilidade para o seu distribuidor, inclusive no que diz respeito ao atendimento técnico.
- É preciso ter um cuidado muito especial também na escolha das granas da lixa utilizada. Os técnicos dos fabricantes de tintas garantem que, na hora de se fazer a aplicação do primer de poliuretano, a granatura da lixa pode ser determinante na qualidade do trabalho final. Se for utilizada uma lixa com granatura excessiva, a aparência final da repintura ficará comprometida com o aparecimento de riscos.
- Preparada a superfície, com massa e primer de poliuretano, deve-se utilizar um produto de controle de lixamento sobre o primer. Esse produto é uma solução de celulose que serve de guia visual, evidenciando os locais onde o lixamento não foi feito adequadamente. Antigamente, esse controle era feito só com o tato das mãos do repintor. Com os produtos mais lisos e aprimorados, isso já não é mais possível.
- Deve-se prestar atenção também na questão da tonalidade das tintas originais. Hoje, os veículos saem de fábrica com nuances de tintas (tipo branco 1, branco 2 etc.) que devem ser seguidas na hora da repintura, para evitar diferenças visualmente desagradáveis de tonal idades.
- Para evitar problemas, o pintor deve sempre fazer um teste com a tinta, numa pequena chapa, antes de iniciar a pintura do veículo propriamente dito. Isso pode evitar grandes gastos desnecessários, porque depois de cometido o erro na escolha da tonalidade da tinta a única solução é fazer todo o trabalho de novo.
- Depois de pintado o veículo, vem a aplicação do verniz. existem dois tipos de vernizes: o de poliuretano normal e o de altos sólidos. Para as oficinas que possuem alguns recursos como, por exemplo, um painel de irradiação ou uma estufa, aconselhamos o uso do verniz de altos sólidos. Os que não tem, pelo menos um desses recursos, devem aplicar apenas o verniz normal.
- O tipo de pistola usado também influi decisivamente na qualidade da repintura. Os tipos tradicionais podem ocasionar até 70% de perda do spray, que vai para o ar da oficina, empoeirando todo o ambiente de trabalho e até prejudicando a saúde do profissional. Estas pistolas precisam, em geral, de 45 a 60 libras de pressão de trabalho. As pistolas mais modernas trabalham com baixa pressão e alto volume de tinta, apresentando uma perda de apenas 30% do produto aplicado.
Por esses relevantes motivos temos que a prender passo a passo todo o conteudo da reparaçâo automotiva,em breve iniciaremos as postaguens completas do conteudo de dicas de reparo em carro

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